Como seres humanos, sempre buscamos a mímica com a natureza, a reprodução de suas virtudes, seus cenários, suas particularidades e suas infinitas possibilidades. É tendencioso que a criação de cenários venha a ser um dos principais carros-chefe de como se pensa a composição da iluminação no Brasil, visto que, cada vez mais precisamos de uma iluminação específica para uma respectiva atividade.
A Iluminação Sensorial está cada vez mais presente nas áreas de arquitetura, projetos de interiores e no paisagismo, fazendo com que nosso desejo seja harmonizar nossos sentidos com o que nos circunda, sendo assim, são criados momentos de experiências afim de gerar o bem estar. A iluminação será pensada nos variados planos de projeto, e na sua escala, visando a composição formal e sensorial, tendo como tendência: a utilização de formas geométricas essenciais (destaque para a circular suspensa, em tamanhos variados), peças com materialidade de isolamento acústico para o bem-estar dentro de espaços de trabalho, recursos de tecnologia wireless embutidas nas peças (a tendência é a redução da necessidade da utilização de fios, principalmente em abajures), e peças com acabamento em vidro leitoso, criando uma luz difusa.

por Jason Bird

Dentro do meio sensorial, teremos a Iluminação Cinética, que será no futuro uma das precursoras de arte aliada a iluminação, permitindo que seja ela a principal escultura do ambiente, sendo muito utilizada em casas noturnas e restaurantes, visto que causam grande impacto pelo simples fato das peças trocarem de cor ou se movimentarem, assim, um conjunto que antes fora estático, agora ganha vida e atenção. Sua expansão para utilização em fachadas e mostras de lançamento será apenas uma questão de quando, visto que o sistema já é utilizado em mostras internacionais.
Escrito por: Matheus Bernardes, Arquiteto.
